DPVAT só poderá ser usado para despesas pós-hospitalares
Novas regras do seguro obrigatório entraram em vigor na metade de dezembro e dividem opiniões
Uma medida provisória que entrou em vigor no dia 16 de dezembro de 2008 alterou as regras para a entrada no DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), o seguro pago para vítimas de acidentes de trânsito. Agora as despesas hospitalares em hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não serão mais cobertas, restringido a indenização ao tratamento pós-hospitalar como remédios e fisioterapia. Conforme mostrou reportagem da RPC-TV veiculada nesta quarta-feira (14), as novas regras causam controvérsias. De um lado, opiniões de que os usuários serão prejudicados. De outro, a ideia de que não trará diferenças ao tratamento do acidentado.
Do lado dos que acham que as novas regras irão prejudicar os contribuintes está o delegado do Sindicato dos Corretores de Seguros de Londrina Claudemir Rosseto. “Pode não servir para nada, levando-se em conta que o direito ao atendimento do SUS independe do seguro obrigatório”, disse Rosseto à reportagem da RPC-TV.
A Santa Casa de Londrina atende em média 60 pessoas por mês pelo DPVAT. Estas pessoas ficam em quarto com até duas pessoas, enquanto que os atendidos pelo SUS ficam em enfermarias. A gerente executiva do hospital, Ana Paula Luz, acredita que os gastos do SUS irão aumentar. “Além dos hospitais receberem valor menor, o SUS vai ter que assumir esses atendimentos e os pacientes terão que ser submetidos às regras dele”, afirmou a gerente ao Paraná-TV.
O coordenador do DPVAT do Sindicato dos Corretores de Seguros do Paraná,Luiz Antonio Abib, considera as novas regras benéficas. “Não é real que mudará o atendimento, pois o SUS já recebe 45% do valor do seguro para que seja encaminhado às instituições credenciadas ao Sistema. Óbvio que vão continuar recebendo este valor”, disse Abib à RPC-TV.
De acordo com levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras, o Paraná é líder nacional de indenizações do DPVAT. No país inteiro, em 2008, o Governo Federal pagou 272 mil indenizações, em um total de R$ 1,5 bilhão. Destas, 125 mil foram referentes a indenizações médicas. O Paraná responde por 28% dos atendimentos, com 34.843 reembolsos de despesas médicas, 4.083 indenizações por morte e 7.108 por invalidez permanente, num total de R$ 118 milhões.
Antes o próprio hospital em que o acidentado era internado dava a entrada no seguro. As normas da nova medida provisória não permitem mais isso. Agora, o contribuinte terá de dar entrada no pedido de indenização em uma corretora de seguros, no Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado do Paraná (na sede dele ou nas delegacias regionais de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel) ou pelo telefone 0800-41-5100.
Uma medida provisória que entrou em vigor no dia 16 de dezembro de 2008 alterou as regras para a entrada no DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), o seguro pago para vítimas de acidentes de trânsito. Agora as despesas hospitalares em hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não serão mais cobertas, restringido a indenização ao tratamento pós-hospitalar como remédios e fisioterapia. Conforme mostrou reportagem da RPC-TV veiculada nesta quarta-feira (14), as novas regras causam controvérsias. De um lado, opiniões de que os usuários serão prejudicados. De outro, a ideia de que não trará diferenças ao tratamento do acidentado.
Do lado dos que acham que as novas regras irão prejudicar os contribuintes está o delegado do Sindicato dos Corretores de Seguros de Londrina Claudemir Rosseto. “Pode não servir para nada, levando-se em conta que o direito ao atendimento do SUS independe do seguro obrigatório”, disse Rosseto à reportagem da RPC-TV.
A Santa Casa de Londrina atende em média 60 pessoas por mês pelo DPVAT. Estas pessoas ficam em quarto com até duas pessoas, enquanto que os atendidos pelo SUS ficam em enfermarias. A gerente executiva do hospital, Ana Paula Luz, acredita que os gastos do SUS irão aumentar. “Além dos hospitais receberem valor menor, o SUS vai ter que assumir esses atendimentos e os pacientes terão que ser submetidos às regras dele”, afirmou a gerente ao Paraná-TV.
O coordenador do DPVAT do Sindicato dos Corretores de Seguros do Paraná,Luiz Antonio Abib, considera as novas regras benéficas. “Não é real que mudará o atendimento, pois o SUS já recebe 45% do valor do seguro para que seja encaminhado às instituições credenciadas ao Sistema. Óbvio que vão continuar recebendo este valor”, disse Abib à RPC-TV.
De acordo com levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras, o Paraná é líder nacional de indenizações do DPVAT. No país inteiro, em 2008, o Governo Federal pagou 272 mil indenizações, em um total de R$ 1,5 bilhão. Destas, 125 mil foram referentes a indenizações médicas. O Paraná responde por 28% dos atendimentos, com 34.843 reembolsos de despesas médicas, 4.083 indenizações por morte e 7.108 por invalidez permanente, num total de R$ 118 milhões.
Antes o próprio hospital em que o acidentado era internado dava a entrada no seguro. As normas da nova medida provisória não permitem mais isso. Agora, o contribuinte terá de dar entrada no pedido de indenização em uma corretora de seguros, no Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado do Paraná (na sede dele ou nas delegacias regionais de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel) ou pelo telefone 0800-41-5100.
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